MARÇO
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1849. Entra processionalmente (acompanhado por milhares de pessoas) em Las Palmas, na Grã Canária.
1853. Finaliza a primeira visita pastoral à diocese, para celebrar a Semana Santa na capital, na sua catedral provisória, pois a verdadeira ainda não foi reconstruída, após os terramotos,
1860. Viaja até ao Escorial, a fim de tratar, com o Pe. Pagés, antigo responsável pelo mosteiro, de diversos assuntos organizativos e pregar durante três dias à incipiente comunidade. O seminário tinha iniciado o seu funcionamento há pouco.
O AUGE (1906-1922)
NA BOLÍVIA E NO PERUO P. Martinho Alsina encarregou o P. Tomás Sesé, Vice-Provincial do Chile, de explorar a possibilidade de se fundar na Bolívia e no Peru. Quase inesperadamente, apareceu a fundação da Bolívia, em 1910, mercê do convite lançado pelo Vigário Geral de Cochabamba, que nos pôs nas mãos a orientação do seminário e o cuidado do melhor templo da cidade. Foi uma fundação agitada, devido, antes de mais, à assunção forçada de um colégio, que não entrara nos planos dos missionários, e à oposição radical do clero da diocese. Esta presença foi curta, embora a despedida não fosse definitiva, pois os missionários regressaram em 1919.
Com Cochabamba, o Governo Geral aprovou, em 1909, a fundação em Lima (Peru), a pedido do P. Sesé. Isso implicava duas frentes: o seminário e o santuário da Cocharcas. Era um desafio importante para a Congregação e, por isso, o Chile fez um esforço para entregar os melhores missionários disponíveis, entre eles os PP. Tomás Sesé, João Nacenta e Mariano Aguilar.
BEATO FRANCISCO PALAU
Fundador (1811-1872)Aytona (Lérida, Espanha). Entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços, em Barcelona, em 1832. Sofreu os efeitos da exclaustração, de 1835, e foi ordenado sacerdote, no ano seguinte. Realizou uma notável atividade apostólica, na Catalunha. Seguiu então para França, regressando à Espanha, em 1851. Ali criou a Escola da Virtude, em 1853, para o ensino catequético. No ano seguinte, ficou desterrado para Ibiza. Libertado em 1857, foi novamente desterrado. Em 1859, solicitou a Isabel II a indulgência da pena de exílio. Após um julgamento, a Rainha decretou a sua inocência e ele regressou à sua missão, na Catalunha. Fundou as Carmelitas Missionárias Teresianas e as Carmelitas Missionárias. Morreu com fama de santidade, em Tarragona, a 20 de março de 1872, e foi beatificado, em 1988. Em 1859, escreveu a Claret, descrevendo a Escola da Virtude e consultando-o sobre a orientação das suas ideias. Pediu-lhe também que exercesse a sua influência perante a Rainha, para o libertar do desterro.
A eficácia da oração
O primeiro meio de que me servi, e de que me valho sempre, foi a oração. É o instrumento mais útil para obter a conversão dos pecadores, a perseverança dos justos e o alívio das almas do Purgatório. Por isso, durante a meditação, a missa, a oração, as demais devoções que praticava e as jaculatórias que fazia, pedia sempre a Deus e à Santíssima Virgem por estas três intenções. (Aut 264).
Não era só eu a rezar: exortava outros a fazerem o mesmo… (Aut 265).
PARA REFLEXÃO PESSOAL
- Qual é o lugar da oração pessoal, na tua vida missionária?
- Como vives a dimensão comunitária da tua oração?
- Encorajas os outros a serem pessoas de oração?
A fecundidade da nossa vida depende da união que tivermos com o Mestre, ramo e videira. Tudo, com Ele. Nada, sem Ele.
- Comenta esta reflexão.
- A oração é o teu primeiro meio de ação?
“Eu digo que o missionário apostólico deve ser um modelo de todas as virtudes. Mais: tem de se tornar a virtude personificada” (Aut 340).