MARÇO

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1848. Embarca em Cádis, na companhia do bispo Codina, em direção às Ilhas Canárias.

1850. Orienta os Exercícios dos ordinandos, em Vic.

1867. Envia à Madre Paris uma cópia do novo catecismo, que já tinha endereçado a todos os bispos de Espanha. e que ansiava se convertesse num único catecismo. Em novembro de 1865, apresenta-o a Pio IX, e obtém a sua aprovação.

CONSOLIDAÇÃO (1899-1906)

AS MISSÕES DA GUINÉ, NESTE PERÍODO

Graças a um Decreto do Ministério de Estado, de 1902, através do qual se era obrigado a apresentar um relatório anual das possessões espanholas em África, dispomos de abundante informação, fornecida pelo P. Armengol Coll. Em 1903, começou a publicar-se também a revista quinzenal claretiana A Guiné Espanhola, com o objetivo de publicitar os temas religiosos, materiais e morais, do Golfo da Guiné.

As missões da Guiné podiam resumir-se em três grupos: o das ilhas fernandinas, todas localizadas na ilha de Fernando Pó, separadas e quase isoladas das outras, mas com muitos pontos de contacto na vida e nos procedimentos de apostolado. O grupo das que se situavam em frente ao continente, todas elas próximas do Rio Muni: Corisco, Cabo São João, Elobeys e Rio Benito. E, finalmente, Ano Bom, que, pelo seu isolamento absoluto e pela comportamento especial dos seus habitantes, apresentava um cariz muito especial de apostolado, bastante diferente e separado das outras missões, na sua história e desenvolvimento.

León Carbonero y Sol

Jornalista (1812-1902)

Villatobas (Toledo, Espanha). Foi uma das figuras mais influentes da vida eclesiástica espanhola, no século XIX. Fundador, diretor, proprietário e editor do jornal La Cruz, uma revista religiosa que nasceu em Sevilha, em 1852. Chegou a Madrid, em 1828, para estudar no Colégio Imperial. Casou-se em 1840 e teve seis filhos. Mudou-se para Toledo e, mais tarde, para Sevilha, como professor de língua árabe. Foi diretor do jornal El Conciliador, até fundar La Cruz, a sua grande obra, que faz dele uma figura importante, na história da Igreja espanhola. A 1 de novembro de 1858, Claret funda em Madrid a Academia de São Miguel. Entre os membros da primeira Hierarquia estavam, León Carbonero e Sol. Trasladou-se para Madrid, durante a revolução de 1868. Publicou grande número de livros e ocupou inúmeros cargos. Claret era seu grande amigo e conselheiro. A revista La Cruz publicou inúmeras notícias acerca do santo.

Fidelidade à vocação missionária

No dia 15 de agosto de 1840, dei início às missões na paróquia de Viladrau, pregando a novena da Assunção de Nossa Senhora. Orientei, depois, outra missão na paróquia de Espinelvas, que distava uma hora de Viladrau. Passei, em seguida, à paróquia de Seva e, lá, o ambiente foi mais movimentado. Participou imenso povo e muitos se converteram e fizeram a confissão geral. Foi aqui que ganhei fama de missionário. (Aut 172).

No mês de novembro, dirigi a novena das Almas, em Igualada e em Santa Coloma de Queralt… Permaneci, pois, em Viladrau durante oito meses, saindo a pregar e regressando de novo a casa. Não me foi possível, contudo, continuar assim por mais tempo, porque, como referi, enquanto lá vivia, tinha de visitar diariamente os doentes… Afligia-me imenso ver as pessoas a chorar e ouvir as razões que alegavam para que eu não deixasse a paróquia, enquanto continuasse a pregar. (Aut 173).

Todas estas circunstâncias me forçaram a pedir ao senhor Bispo para que me libertasse do cargo de pastor de almas e me alijasse o peso da paróquia, para ficar disponível e à sua inteira disposição, a fim de ir pregar aonde ele achasse mais conveniente. Ele assim o decidiu (Aut 174).

PARA REFLEXÃO PESSOAL

Apesar do sucesso pastoral que viveu, em Viladrau, Claret não esqueceu ao sua vocação missionária.

  • Tiveste de sacrificar algo, para seres fiel à tua liberdade missionária?
  • Como gostarias de transformar o teu trabalho pastoral num apostolado mais missionário e claretiano?

“Oh, que bom amigo sois, Senhor… Tendes em conta, meu Senhor, as poucas vezes em que estou convosco… uma nesga de arrependimento basta para que esqueçais que Vos ofendi”. (Santa Teresa de Ávila, Vida, 8. 6)

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