MARÇO

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1847. Dá conta a D. José Caixal de uma série de esmolas, recebidas para apoiar a difusão de livros bons. A colaboração do P. Estêvão Sala. Está em andamento a Livraria Religiosa, que ainda é conhecida como Irmandade espiritual dos livros bons.

1856. A conselho de alguns, pede autorização à Rainha para se deslocar, durante algum tempo, a Espanha, a fim de recuperar a saúde, já que uma dor contínua está a afetar o seu braço e o impede de exercer o ministério.

O AUGE (1906-1922)

A FUNDAÇÃO DO REINO UNIDO

O primeiro a tentar uma fundação no Reino Unido foi o Padre Raimundo Genover, a partir de Gibraltar, em 1901, mas a ocasião auspiciosa surgiu quando o P. António Maria Pueyo, em 1901 recebeu o encargo de representar a Adoração Noturna Espanhola no Congresso Eucarístico Internacional, em setembro de 1908. Dois anos mais tarde, não havia ainda qualquer solução à vista. Finalmente, em abril de 1912, chegou a primeira expedição de Gibraltar, a bordo do navio a vapor Índia. Esperava-a o P. Pueyo. De início, os missionários instalaram-se numa casa provisória, atendendo a paróquia do Coração de Maria de Hayes-Harlington, na grande Londres. O número de católicos, naquela altura, era de 150. Deu-se começo logo ao trabalho pastoral, com um compromisso adicional: ministrar aulas ao filho do embaixador espanhol, em Londres. Depois dos incansáveis esforços do P. Raimundo Genover, concretizou-se finalmente a fundação de Hayes (Londres), fruto do empenho do P. Pueyo. Com esta fundação, o P. Martinho Alsina viu satisfeitas as suas aspirações de obter novas vocações.

IRENEU DÍEZ, CMF

Secretário e Ecónomo Geral (1905-1983)

Santervás de la Vega (Palencia, Espanha). Em 1918, entrou no postulantado claretiano. Antes da sua ordenação sacerdotal, em 1932, realizou algumas atividades pastorais em Salvatierra, Bilbau… até que o P. Nicolau Garcia o nomeou seu secretário particular, mudando-se para Madrid. Acompanhou-o nas suas visitas a Espanha, Guiné Equatorial, Chile, Argentina e Brasil. Em 1946, foi nomeado Consultor Provincial de Castela. Mas o seu período mais significativo foi o de Secretário Geral, um cargo que ocupou, de 1949 a 1967. Combinou-o com a posto de Arquivista Geral. Todos o consideravam o secretário ideal, pela sua prudência e escrupuloso respeito pelo segredo exigido pela sua posição. Foi um mestre na redação das Crónicas. De 1967 a 1973, foi também Ecónomo Geral. Outras atividades do P. Díez foram as de perito da Sagrada Congregação para o Clero e membro da Comissão Administrativa do Colégio Espanhol de Roma. Embora não fosse muito dotado para o trabalho pastoral, permaneceu sempre ativo, como capelão dos religiosos.

Biografia

Os livros e as folhas avulsas

Sexto meio: de livros e folhas soltas. Diz-me a experiência que a imprensa é um dos meios mais eficazes para difundir o bem. Quando dela se lança mão abusivamente, torna-se também a arma mais letal para propalar o mal. A publicação de variados livros e de folhetos bons constitui uma autêntica graça de Deus. É verdade que nem todas as pessoas querem ou conseguem ouvir a palavra divina; mas todas podem, pelo menos, ler ou ouvir ler um livro bom. Nem todas podem frequentar a igreja, para escutar a palavra de Deus, mas o livro pode sempre deslocar-se a casa delas…. (Aut 310).

A leitura de bons livros foi considerada sempre um hábito deveras salutar; mas, nos dias de hoje, adquire foros de extrema necessidade. Presentemente, acho-a até imprescindível, pois reina uma espécie de voracidade pela leitura. Ora, se as pessoas não possuírem bons livros, vão à cata dos perniciosos. Os livros são o alimento da alma… (Aut 311)

PARA REFLEXÃO PESSOAL

  • Lês livros de certa profundidade, para a tua formação permanente?
  • Que livros religiosos costumas recomendar às pessoas?

“Há apenas uma coisa que torna impossível realizar um sonho: o medo do fracasso” (Paulo Coelho).

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