MARÇO

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1860. Do Escorial transita para Valdemorillo (Madrid), onde vai pregar uma missão, até ao dia 31.

1861. O P. Curríus deixa de viver com Claret, em Madrid, e muda-se para o Escorial, desempenhando variados encargos.

1862. Oficia, como bispo assistente, na consagração episcopal de Gregório Martínez, arcebispo de Manila.

O AUGE (1906-1922)

Novas fundações, em Espanha e Portugal

Enquanto isso, na Espanha, a Congregação continuava a expandir-se: Sevilha (1906), obra de um homem que brilharia nas origens da Província Bética, P. António Mª Pueyo (futuro bispo de Pasto, Colômbia), Cartagena (1906), São Fernando (1908), Berga (1909), Beire e Baltar (1910), El Ferrol, Salvatierra, Játiva…

Em 1906, foi fundada a casa de Bom Sucesso, em Madrid, e, logo depois, iniciou-se a construção da igreja. Ficaram ali sediadas as atividades de El Iris de Paz, La Buena Prensa, etc. E a partir desse local, foi desenvolvida a direção espiritual do novo Seminário diocesano, de Madrid, inaugurado nesse ano. Naquela época, a seção dedicada aos sacerdotes no El Iris de Paz foi tão requerida que, em 1906, se pensou na criação de uma revista específica só para eles: a Ilustração do Clero. A aceitação da mesma foi grande, desde o início, tanto em Espanha como na América Latina. Mais tarde evoluiu para Misión Abierta.

Em Portugal, porém, a implantação da República expulsou os missionários, em 1910, que regressariam, em 1920, para se instalarem na Freineda.

NICOLÁS GONZÁLEZ, CMF

Vigário Apostólico de Fernando Pó (1860-1935)

La Nuez de Arriba (Burgos, Espanha). Ordenado sacerdote, em 1893, passou alguns meses em Espanha. Em janeiro de 1894, chegou à missão da Guiné Equatorial. Batete, Ano Bom e Elobey foram o grande campo de ação da sua juventude. Em 1912, foi como delegado ao Capítulo Geral de Vic, sendo nomeado, nesse mesmo ano, Quase-Provincial da Guiné. Com a morte do P. Coll, em 1918, foi eleito Vigário Apostólico. Depois de uma moção do Capítulo Geral de 1922, criou a revista missionária El Misionero. Ele levantou mais de setenta instalações, com capela, casa para sacerdote, escola, etc. Criou o seminário de Santa Isabel, ordenando o P. Joaquim Sialo e muitos outros sacerdotes. Instalou as missões de Ebinayong e Nkuefulán. Mudou a missão de Elobey para Kogo. Estabeleceu a associação dos Oblatos de Maria Imaculada. Viu concluída a conclusão da Catedral de Santa Isabel. Colaborou nas Exposições Missionárias de Birmingham, Colónia, Barcelona e Roma. Morreu em Santa Isabel.

A catequização dos adultos

Em terceiro lugar, o Catecismo dos Idosos é o meio que mais frutos tenho sabido dar.

Como pude comprovar, o catecismo para adultos é o meio mais eficaz para produzir fruto. Graças a ele, muitos abandonam a ignorância, que, por sinal, é bem maior do que se pensa. Ela grassa mesmo até entre as pessoas que assiduamente ouvem os sermões. Os pregadores pressupõem que o auditório é instruído, mas enganam-se redondamente, porque tal ensino não é ministrado habitualmente aos cristãos. Além do mais, o catecismo fornece-lhes conhecimentos sobre os deveres do seu estado e o modo de os levar à prática (Aut 287).

Eu ministrava diariamente este tipo de instrução, à exceção do primeiro dia… a temática escolhida era sempre a dos Mandamentos da Lei de Deus, que eu explicava de uma forma mais extensa ou mais breve… Com efeito, trazia no vade-mécum os mandamentos comentados e outros pontos sobre eles, bem como noções referentes a cada um deles em particular. Usava-o, de acordo com os dias em que pregava nas povoações, tendo em conta ainda os costumes e s vícios que devia verberar e as virtudes a sublinhar ou a fomentar. Para melhor identificar as faltas, informava-me antes e, graças ao que se dizia e eu próprio observava, debitava os conselhos mais apropriados. (Aut 288).

PARA REFLEXÃO PESSOAL

  • Qual é o lugar da formação cristã de adultos, na tua vida apostólica?
  • Achas que existem grandes lacunas, na formação das pessoas que frequentam os nossos centros apostólicos?
  • Esforças-te por contextualizar o conteúdo da tua evangelização, com a realidade em que te encontras?
  • A partir da tua experiência ministerial, quais são os desafios evangelizadores no mundo adulto? Para responder a esta pergunta, poderia organizar-se uma mesa redonda, composta por crentes e não-crentes.

“Queremos manifestar o nosso compromisso com a justiça, através de um estilo de vida e de ação apostólica, que elimine as próprias raízes do domínio e da opressão, e procure criar as condições que permitam o nascimento e a consolidação de um mundo verdadeiramente inclusivo, onde ninguém se veja marginalizado da fraternidade humana” (Josep M. Abella Batlle, Missionários, p. 47).

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