MARÇO

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1857. Nomeia governador do arcebispado o P. Dionísio González, para o substituir durante os períodos de ausência, atribuindo-lhe plenos poderes, sem quaisquer limites. Este irá exercer esse múnus, durante três anos.

1858. Começa a orientar à Rainha Exercícios Espirituais personalizados. Revelar-se-ão de grande utilidade, após os anteriores distúrbios populares.

1859. Interioriza uma experiência extraordinária, ao meditar no episódio da mulher samaritana, especialmente na expressão: Ego sum.

O AUGE (1906-1922)

A GUINÉ EQUATORIAL, NESSA ALTURA

Seria fastidioso continuar a relatar os trabalhos dos Missionários na Guiné, ao longo do tempo, mas não podemos deixar de mencionar aqui os nomes dos locais que permanecerão para sempre gravados na história desta grande gesta claretiana: Batete-Maria Cristina, São Carlos, Musola, Concepción, Basilé, Banapá e Santa Isabel, sem esquecer as ilhas de Corisco e Ano Bom. Mais importante seria colocar também aqui os nomes daqueles que deram a sua vida por este generoso empreendimento, mas não seria justo selecionar só alguns e demoraria imenso tempo elencá-los a todos. Muitos, após a chegada, adoeceram quase logo e faleceram. Basta dizer que todos esses esforços foram de alguma forma compensados, em 1912, com a criação do Seminário e o êxito da revista A Guiné Espanhola.

Em outubro de 1909, D. Armengol Coll funda na Guiné Equatorial, juntamente com Ir. Imelda Makole, o Instituto das Missionárias de Maria Imaculada, então chamadas Auxiliadoras das Missões. A sua missão era evangelizar a África, colaborando com todos os agentes missionários que procuravam transformar o mundo, se acordo com os desígnios de Deus.

SERVO GOYENECHE, CMF

Missionário e jurista (1886-1964)

Falces (Navarra, Espanha). Após dois anos, como professor de retórica, no colégio de Vic (Barcelona), foi destinado pelos seus superiores, em 1915, a Roma, onde viveria até à morte, numa comunidade claretiana em que se localizou uma escola jurídica de direito canónico processual e de religiosos, de notável eficácia e prestígio. Na Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, obteve, em 191 o doutorado in utroque iure. A partir daí, desenvolveu todo o seu trabalho, como canonista e professor, escritor e consultor em diversas áreas da Igreja. Merece destaque a iniciativa que lançou, em 1920, juntamente com os seus colegas de comunidade religiosa e de cátedra (os canonistas Felipe Maroto e Arcadio Larraona): a revista Commentarium pro Religiosis. Os seus dotes de assessor levaram-no a participar, como consultor, em quatro Congregações da Cúria Romana. O Ministério das Relações Exteriores espanhol concedeu-lhe o título de Abade mitrado da Real Igreja de Santiago, dos Espanhóis, em Nápoles.

Biografia

Filho e ministro de Maria

Ó Virgem e Mãe de Deus, mãe e advogada dos pobres e infelizes pecadores! Bem sabeis que sou vosso filho e servo, formado por Vós na forja da vossa misericórdia e do vosso amor. Sou uma seta colocada na vossa mão poderosa: arremessai-me, Mãe, com toda a força do vosso braço contra o ímpio, sacrílego e cruel Acab, casado com a vil Jezabel. Por favor, lançai-me contra Satanás, príncipe deste mundo, que vive aliado com a carne. (Aut 270).

PARA REFLEXÃO PESSOAL

  • O que significa, para ti, ser filho de Maria e seu ministro?
  • O que é que a espiritualidade cordimariana aporta à tua vida apostólica?
  • Que traços missionários de Maria, no Evangelho, são mais estimulantes para ti?

“Que todas as nossas ações comecem em ti, como na sua fonte, e tendam para ti, como no seu fim”.

  • Maria é uma fonte de inspiração para a missão?

“Para granjear as virtudes necessárias que tinha de ter para ser um verdadeiro Missionário Apostólico, sabia que devia começar pela humildade, que considero ser o fundamento de todas as virtudes” (Aut 341).

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